A esgrima em cadeira de rodas é um dos esportes que figurou nos primeiros Jogos Paralímpicos e o qual tem bastantes peculiaridades em comparação á esgrima tradicional.
Tabela de Conteúdo
História da Esgrima em Cadeira de Rodas
Este esporte começou em 1953 quando Ludwig Guttmann, o pai dos esportes paralímpicos introduziu a esgrima para pessoas que usavam cadeira de rodas e desde então mulheres e homens competem nesta variante.
Como já dissemos, entrou no programa Paralímpico desde a primeira edição em Roma no ano de 1960, e desde então as regras sofreram algumas mudanças e foram adicionadas novas armas.
Combate de Esgrima em Cadeira de Rodas
Vamos ver algumas das caraterísticas especificas da esgrima de cadeira de rodas e assim aprofundar um pouco mais sobre este esporte magnifico.
Pista de Esgrima
A pista de esgrima para esta variante possui 4 metros de comprimento por 1,5 metros de largura. O piso normalmente é feito de um material antiderrapante.
Uma das maiores diferenças é existir um suporte metálico para cada cadeira de rodas, evitando assim que elas se movimentem.
Competição
Na competição individual, durante a primeira rodada ganha quem efetuar primeiro 5 toques validos, sendo que depois disso os combates se dividem em 3 partes de 3 minutos cada com o intervalo de 1 minuto.
Ganha quem alcançar primeiro 15 toques ou quem tiver feito mais toques no final do tempo de combate.
Se os combates forem por equipas, ganha quem fizer primeiro 45 toques.
Categorias / Armas
São usados os tipos de arma normais nesta competição, sendo eles:
- Florete: Aqui podem participar homens e mulheres. A zona de toque válido é o torso do adversário e só conta como toque se for usada a ponta do florete.
- Espada: Igual ao florete, homens e mulheres podem participar. A zona de toque é toda a parte acima dos quadris e só pode ser usada a ponta da espada para efetuar um toque.
- Sabre: Só homens podem competir nesta variante, sendo que todo o corpo conta como zona de toque e não só a ponta mas a própria lamina conta para efetuar um toque.
Classes dos Atletas
Como na grande maioria dos esportes paralímpicos, este possui uma classificação dos atletas quanto ao seu nível de deficiência motora, sendo classificados da seguinte forma:
Classe 1A – Atletas sem equilíbrio sentado, que têm limitações no braço armado;
Classe 1B – Atletas sem equilíbrio sentado e com limitações no braço armado;
Classe 2 – Atletas com total equilíbrio sentado e braço armado normal;
Classe 3 – Atletas com bom equilíbrio sentado, sem suporte de pernas e braço armado normal;
Classe 4 – Atletas com um bom equilíbrio sentado e com suporte das extremidades superiores e braço armado normal;
Limitações mínimas – Deficiência dos membros inferiores comparável a amputações abaixo do joelho;
Regras e Curiosidades Adicionais
Algumas coisas que não dissemos, mas que também podem ser interessantes de saber são:
– Se a cadeira de rodas se mover ou o esgrimista se levantar um pouco o combate é parado pelo árbitro e reiniciado depois de a situação voltar ao normal;
– As cadeiras são adaptadas para cumprirem variadíssimas regras e regulamentos sobre apoios e dimensões
– No florete e na espada os esgrimistas usam um cobertor metálico para proteger as pernas e as rodas da cadeira para assim evitar falsos toques válidos.
4 setembro, 2016
Obrigado me ajudou bastante no meu trabalho de Educação Física.
31 julho, 2018
no meu trabalho de educaçao fisica tambem me ajudou muito . Nas aulas eu estou revendo os esportes das paraolimpiadas.
4 outubro, 2016
Obrigado me ajudou Bastante continue assim
22 novembro, 2016
muito bom………. só tem muitas propagandas que interferem um pouco
7 junho, 2018
muito bom ajudou d +++++
2 outubro, 2018
Valeu me ajudou muito no meu trabalho de espanhol!!!
19 março, 2019
O “cobertor” metálico é usado somente na espada.